Estou um pouco... como hei-de dizer... Embasbacada com as directrizes do "nossos" Centros de Saúde em relação às Creches e Escolas.
Passo a explicar:
Ontem telefonaram-me da escolinha do B. para ir buscá-lo pois o menino apresentava 38,7º de febre e queixava-se de dores de barriga.
Como qualquer mãe, fiquei logo angustiada, pois não sabia ao certo o que era e não estava perto dele. Saí do trabalho a correr para ir ter com ele.
Chegando lá, vejo o meu menino sentadinho na cadeirinha, um pouquinho (apenas um pouquinho) amarelito, bem disposto, quente mas nada mais. Pergunto à B. se lhe deram alguma coisa para a febre ao que me responde que não, que não têm autorização nem medicamentos na escola!
Vou directa a casa, dar-lhe a medicação, pois não ando com benu-run nem brufen na mala! Meço-lhe a temperatura e qual o meu espanto quando dá apenas 37,1º. Espero um pouco, meço outra vez, 37,5º. Pelo sim pelo não, coloco-lhe um supositorio (passei a noite a tira-lhe a febre, não fosse ela aparecer sem dar por isso).
O B. sempre bem disposto, quentinho sim mas não o suficiente para se considerar febre.
Mas a parte que me deixou mais embasbacada foi...
Hoje chegando à escola, pergunto à F. (educadora) o porquê de não darem nada às crianças após avisarem os pais, visto que eles os vêm buscar. A resposta que me foi dada foi que o Centro de Saude "proibiu" as escolas de medicarem as crianças com febre, apenas aquelas que levem atestado médico para os dias em que estão doentes ou aquelas crianças que fazem convulsões e mesmo assim só com atestado médico também.
Perguntei eu, na minha ingenuidade, desde que detectaram a febre até que o consegui medicar, passaram 45 minutos e se neste espaço de tempo a febre subisse (por acaso baixou, mas se fosse ao contrário?) o que lhe faziam? A resposta foi um encolher de ombros, visto que são ordens do "governo".
Agora digam-me lá, acham isto correcto? Pelos visto preferem levar uma criança a fazer convulsões a lhe darem medicação, não estou a falar da professora ou da escola, mas sim dos nossos governantes e dirigentes.
Com os vossos filhos também é assim??
Estou que tou...
Ps- Hiiiii! Ganda testemunho! Uma salva de palmas a quem chegou ao fim. Jinhos doces
4 comentários:
Olha na escolinha da minha não sei se é assim ou não, porque ela está lá só desde Janeiro e felismente ainda nunca ficou com febre lá para eu saber se lhe dão ou não um antipirético.
Quanto há minha opinião sobre o assunto, concordo contigo, após avisarem os pais e com conhecimento destes poderiam dar-lhes algo para controlar a temperatura e evitar, eveltualmente, convulsões.
Beijinhos e as melhoras do teu homenzinho :o)
Olha tens msn? Se tiveres deixa aqui que eu venho cá ver depois.
Beijinhos
Isso é inconcebível.
Pensei logo no meu caso. Neste momento mais perto de mim só mesmo se subisse um piso. Mas imagina que eu estou cá e ele fica no Barreiro. Levo, pelo menos, 1 hora a chegar lá. Será que não lhe davam mesmo nada? Mas que porcaria de ordens são essas? Desculpa lá mas essas educadoras devem é ser luras (mistura de loura com burra). Quer então dizer que, se derem alguma coisa sem dizerem nada a ninguém, os Centros de Saúde ficam a saber que deram?
Não compreendo essas directrizes.
Joquinhas
Sofia
Olá, é a primeira vez que vos visito e venho logo comentar. Geralmente gosto de conhecer primeiro a " história " mas achei por bem comentar neste post.
No colégio da minha filha o que fazem é telefonar ao encarregado de educação dizendo o que se passa com a criança e se autoriza a dar a medicação ( que está na creche levada por nós, identificada com o nome da criança e dose a tomar ). Para as crianças que fazem convulsões primeiro medicam e só depois telefonam aos pais. Uma das educadoras é mesmo socorrista, tal como a directora e sabem perfeitamente como agir. Lá são muito " esquesitinhos " e nunca me disseram nada em relação aos medicamentos e ainda há pouco tempo tiveram uma inspecção da direcção geral de saúde ( acho q foi este organismo publico mas n garanto ).
Bjnhs
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