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terça-feira, 28 de abril de 2009

Tenho que ter cuidado II

Com os filmes que ele vê.

No domingo dediquei-me à roupa da família e estive no meu quarto a tarde quase toda.
Ele estava na sala a ver tv com o pai e o M.. Estiveram a ver o "Eu Robot". Pelo o que o R. me disse, estava vidrado no filme. Enquanto não acabou não saiu de lá.
Findo o filme e antes de jantar o M. estava a brincar com ele a fazer de robot. Não sei se já viram o filme mas os robots são "maus" e querem destruir os humanos.
Ele não gostou da brincadeira!!!!
Já à mesa, perguntou se existiam robots, pergunta a qual o R. respondeu que daqueles não mas que os cientistas podiam vir a criá-los. Que existiam outros tipos de robots, como o nosso portátil e o Magalhães dele, entre outras coisas. Ou seja, "coisas" que ajudam o Homem a fazer certas tarefas.
Bom não vos digo, nem vos conto. O filme, a brincadeira e a resposta fez uma confusão tão grande na sua cabecinha que até se engasgou com o jantar. Começou a chorar e logo a seguir a tossir. Já sei no que isto dá. Levantei-o da mesa e fomos até ao quarto .
Perguntei-lhe o que se passava, se era por causa do filme, ao que me respondeu que sim.
Expliquei que era um filme, que não era real e que se isso viesse a acontecer, ainda faltavam muitos anos para tal. Perguntou se era só quando ele morresse. Sorri e respondi-lhe que talvez.
Lá se acalmou e voltámos para a mesa. Conversa de robots terminada, não se falou mais nisso.
Andou a noite toda atrás de mim, não queria estar sozinho. Como eu ainda estava a passar a ferro quando chegou a hora de deitar e como não queria ir para a dele sozinho, deitou-se na minha cama.
Ali estava ele, impressionado com o filme, com medo e matutar na conversa.
Até fez uma pergunta engraçada, perguntou se o Magalhães ia passar a Magalhão quando crescesse :-). Tentei fazê-lo ver que apenas as pessoas, os animais e as plantas crescem. Os objectos não passam do que são.
Quando chegou a hora de dormir, desliguei o ferro, apaguei a luz e deitei-me ao seu lado. Adormeceu de mão dada comigo, a minha mão no meio das suas mãozinhas, como que a protegê-lo.

Fiquei ali a olhar por ele, a protegê-lo de tudo e de todos excepto dos seus pensamentos e sonhos.
Fiquei ali a olhar para ele, pedindo a Deus que o acompanhe sempre e não permita que nada de mal lhe aconteça.
Fiquei ali a ohar por ele, com o coração cheio de amor para lhe dar.
Fiquei ali a olhar para ele...

5 comentários:

Paulikas disse...

Oh miga.
Realmente o que um filme pode fazer.
Mas no final ele sentiu-se protegido por ti que és uma excelente mãe.
Beijocas

Ana Paula disse...

heheh pois o Bu esse tipo de filmes evitamos que veja , ou então , durante o filme tem comentários extras do papá mas mesmo assim às vezes há choro


Jocas

Paula disse...

Às vezes até o filme mais inofensivo dá um nó na cabecita deles, depende de como o vêem e como intrepretam o que vêem.

Beijinhos

Não desistir disse...

Pois ha certos filmes que o melhor mesmo é eles não verem
Beijinhos grandes

sonia disse...

Que horror!!Não sei porque é que inventam tanta merda na televisão!!Se jà é mau não poder protegê-los dos pesadelos...a Lara no outro dia acordou a chorar que me tinham batido a mim e ao mano...

Temos mesmo de controlar o que é controlàvel.

Beijinhos